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Fiasco do ato pela anistia aos terroristas do 8 de janeiro

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Até a tentativa de inflar os números revelou desespero. O UOL citou que PMs teriam sido orientados a “aumentar artificialmente” a presença, evitando “frustrar” a expectativa de força. Já o ICL Notícias lembrou que o Congresso Nacional, hoje sob outras lideranças, ignora as pautas bolsonaristas. A manipulação de imagens e a insistência em narrativas conspiratórias só ampliam o descrédito. Os atos de 2025 comprovam que Bolsonaro deixou de ser um ator central na política nacional. Sem apoio popular maciço, sem respaldo institucional e com uma agenda que não dialoga com urgências sociais, seu projeto reduz-se a um eco do passado. Resta saber se ele aceitará esse lugar marginal ou seguirá alimentando crises que, cada vez mais, só interessam a uma minoria. Os recentes atos públicos convocados por Jair Bolsonaro, em São Paulo e no Rio de Janeiro, confirmaram uma crise de apoio que vai além da queda nas ruas. Com público estimado em 3 mil pessoas na Avenida Paulista e metade do compareciment...

Torturas, desaparecimentos, repressão e negacionismo: os riscos de uma ditadura bolsonarista

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No ano do cinquentenário do assassinato do jornalista judeu-brasileiro Vladimir Herzog pela ditadura militar brasileira, quando políticos descarados tentam aprovar uma anistia para os crimes do bolsonarismo, que tentou implantar uma nova ditadura em 8 de janeiro de 2023, é necessário refletir sobre os riscos reais de um regime ditatorial sob Bolsonaro. Há cinco décadas, o Brasil viveu os horrores de um regime que se valeu da tortura para silenciar a dissidência. Em obras como   Tortura Nunca Mais   e   Brasil: Nunca Mais , incontáveis relatos de vítimas – desde mulheres como   Amelinha Teles até militantes e opositores   – expõem a crueldade de torturadores como o   coronel Ustra   e o   delegado Fleury . Essas narrativas, registradas com rigor histórico e testemunhadas por sobreviventes, mostram um   passado de dor, onde métodos brutais, como descargas elétricas, espancamentos e outras torturas inimagináveis , marcaram a vida de milhares de ...

A prisão do general de Bolsonaro

Para que serve um general? Em tese, para liderar as forças armadas de seu país contra perigos externos, que ameacem o seu povo. Do que é acusado o general Braga Netto, ex-candidato a vice de Bolsonaro, preso hoje? De planejar: golpe de Estado, que mataria a liberdade democrática de sua própria Pátria, e o assassinato do presidente eleito Lula, do vice-presidente eleito Alckmin e do ministro-presidente da Justiça Eleitoral Alexandre de Morais. Em vez de defender a todos os brasileiros, independentemente da opção político-partidária destes, como é o dever de um general, Braga Netto preferiu atacar uma parte considerável dos seus próprios compatriotas, que elegeram Lula em 2022, mas que tinham escolhido Bolsonaro em 2018, como acontece nas democracias. O general teria praticado esses crimes porque não concordava em ter perdido a eleição presidencial? Obviamente, não se justifica. Na democracia, a guerra se resolve na política. Quem ganha, governa. Quem perde, vira oposição. Quatro anos de...