Fiasco do ato pela anistia aos terroristas do 8 de janeiro
Até a tentativa de inflar os números revelou desespero. O UOL citou que PMs teriam sido orientados a “aumentar artificialmente” a presença, evitando “frustrar” a expectativa de força. Já o ICL Notícias lembrou que o Congresso Nacional, hoje sob outras lideranças, ignora as pautas bolsonaristas. A manipulação de imagens e a insistência em narrativas conspiratórias só ampliam o descrédito. Os atos de 2025 comprovam que Bolsonaro deixou de ser um ator central na política nacional. Sem apoio popular maciço, sem respaldo institucional e com uma agenda que não dialoga com urgências sociais, seu projeto reduz-se a um eco do passado. Resta saber se ele aceitará esse lugar marginal ou seguirá alimentando crises que, cada vez mais, só interessam a uma minoria.
Os recentes atos públicos convocados por Jair Bolsonaro, em São Paulo e no Rio de Janeiro, confirmaram uma crise de apoio que vai além da queda nas ruas. Com público estimado em 3 mil pessoas na Avenida Paulista e metade do comparecimento de 2024 no Rio, os eventos foram definidos como “fiasco” por veículos como Brasil 247 e Cartacapital. O objetivo de pressionar por uma anistia a processos contra o ex-presidente fracassou, evidenciando a perda de relevância de sua narrativa.
A deserção do Centrão explica parte do colapso. Como aponta o ICL Notícias, lideranças dessa base evitaram aderir ao projeto de anistia, temendo associar-se a um “projeto derrotado”. Sem o respaldo de partidos-chave, Bolsonaro ficou isolado. “Não existe frente ampla pela anistia”, resumiu o UOL, destacando que até aliados históricos preferiram distância. A estratégia de usar o Congresso como escudo mostrou-se inviável.
O discurso de “perseguição do STF”, repetido em Copacabana, já não mobiliza como antes. A Revista Fórum destacou que o ex-presidente segue “com explicito medo da prisão”, mas sua retórica soa anacrônica. Para o público geral, a insistência em vitimismo não esconde a falta de autocrítica sobre erros passados. Como observou a Cartacapital, o tema da anistia interessa mais a bolhas ideológicas do que ao eleitorado médio.Até a tentativa de inflar os números revelou desespero. O UOL citou que PMs teriam sido orientados a “aumentar artificialmente” a presença, evitando “frustrar” a expectativa de força. Já o ICL Notícias lembrou que o governo federal, hoje sob outras lideranças, ignora as pautas bolsonaristas. A manipulação de imagens e a insistência em narrativas conspiratórias só ampliam o descrédito.
Os atos de 2025 comprovam que Bolsonaro deixou de ser um ator central na política nacional. Sem apoio popular maciço, sem respaldo institucional e com uma agenda que não dialoga com urgências sociais, seu projeto reduz-se a um eco do passado. Resta saber se ele aceitará esse lugar marginal ou seguirá alimentando crises que, cada vez mais, só interessam a uma minoria.
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